Tratamento
Maconha
Cânabis ou canabís popularmente conhecida como maconha, erva, marijuana, etc. É a droga mais popular e consumida no país, mais comumente é fumada enrolada em papel de cigarros. O que leva a pessoa ao consumo é a falsa crença de ser uma droga que “não vicia” e não faz ou não faz tão mal quanto as outras drogas.
Efeitos: Causa em curto prazo (na hora do consumo) relaxamento muscular, distorções da percepção do tempo e espaço entre outros.
Problemas Respiratórios: Muitos usuários acreditam qu fumar maconha é menos prejudicial ao sistema respiratório do que fumar tabaco. Os estudos mostram que fumar de 3 a 4 cigarros de maconha por dia equivale a fumar mais que 20 cigarros de tabaco. Ou seja, uma pessoa que faz uso constante da droga tem as mesmas chances ou até maiores de desenvolver câncer e complicações no sistema respiratório do que um usuário comum de tabaco.
Efeitos Fisiológicos Negativos: Psicoses, problemas de memorização e aprendizado, surto psicótico, disfunções sexuais, cânceres de laringe, pulmão e testículos, Carcinoma espinocelular bucal.
Identificando possível usuários: Olhos avermelhados (observe se o possível usuário tenta esconder este sintoma), tosse seca sem periodicidade, dificuldade em encontrar palavras, dificuldade em comunicação e funções cognitivas prejudica.
Crack
O Crack é uma das drogas mais utilizada no Brasil, seu efeito de duração é curto, porém mais forte que efeito da cocaína.
Dependência: Diferente de outros tipos de drogas, a dependência já inicia nos primeiros usos da substância, sendo muito difícil de ser suportada, sem nenhum tipo de assistência, seja por parte de uma equipe ou dos familiares. É recomendado procurar ajuda especializada em clínica logo no começo da adicção (USO).
Efeitos psicológicos: Entre os muitos efeitos psicológicos causados pelo crack, podemos citar como principais: alegria, euforia, suprema confiança, perda de apetite, insônia, desejo de consumir mais droga, paranóia enquanto sobre efeito da droga.
O efeito inicial é a liberação de grande quantidade de dopamina substancia natural do cérebro que causa euforia e prazer, o problema é que para equilibrar a grande quantidade de dopamina liberada, uma grande quantidade dela é eliminada causando o efeito oposto que pode ser configurada como uma grande depressão.
Cocaína
A Cocaína é uma droga que tem como origem a planta Erythroxylum coca, ou simplesmente coca. Tem um aspecto de pó branco-amarelado. A cocaína é consumida pelas vias respiratórias inalando o pó com o auxilio de qualquer objeto cilíndrico seus efeitos no momento do uso e desejados pelo usuário são: sensação de poder, euforia, ausência de medo, agressividade, perda do apetite, e insônia.
Sintomas: A cocaína também causa: hipertensão arterial, vaso constrição, urgência de urinação, tremores, taquicardia. A cocaína atua no sistema nervoso central e fornece uma sensação instantânea de bem-estar, trazendo uma energia inédita ao corpo e fazendo com que o usuário tenha um sentimento de felicidade, euforia e contentamento.
Identificando possível usuário: Inicialmente, uma pessoa que usa uma cocaína de maneira frequente apresenta falta de apetite e de sono, apresentando olheiras profundas. Quando ela não está sob o efeito da droga, pode-se notar certa apatia, falta de vontade em realizar atividades e um comportamento depressivo.
Tratamento: Na prática diária, o dependente passará por testes toxicológicos a fim de confirmar a utilização da substância, caso o resultado para o exame de urina seja negativo, isto é, aquilo que estava sendo utilizado pelo paciente não era cocaína. Isso pode ocorrer por motivo de uma mistura das substâncias para conseguir efeitos diferentes e render mais. Fato que alerta para o grande perigo de consumir o “pó de rua“ que muitas vezes nem cocaína é.
Sintomas: O dependente de pó precisa com urgência de atendimento especializado, seu uso pode se tornar potencialmente fatal, levando em conta os efeitos da cocaína e das substâncias acima mencionadas e outras que ainda não se tem conhecimento.
Heroína
A primeira intenção era usar a Heroína como um substituto da morfina para eliminar a grande dependência que esta causava, porém a heroína foi proibida pouco tempo depois por causar grande dependência.
Sintomas: O usuário sente estar no paraíso, efeito que dura em média 10 minutos e é seguido por ansiedade e mal estar, e ao passar os efeitos ansiedade e depressão. Ao contrário da maioria das drogas, as pupilas se contraem ao invés de dilatar, fato que ajuda a diferenciar o usuário de heroína dos usuários de outras drogas.
Abstinência: Pode causar depressão, espasmos, vômitos, agitação, dores nos músculos e ossos, insônias, se a pessoa for muito dependente e estiver com a saúde muito degradada é possível ir a óbito.
Tratamento: O tratamento deve ser feito em clínica médica especializada acompanhado por psiquiatras, psicólogos, enfermeiros, terapeutas etc...
Usa-se também a metadona, um analgésico que tem a mesma origem da heroína e anula em parte a dependência da mesma, uma estratégia às vezes utilizada é de mandar o dependente para morar em outro país aonde a droga seja praticamente inexistente.